sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!!!

Em Janeiro o blog Nutrição & Qualidade de Vida entra de férias. Enquanto isso, você pode rever as matérias postadas em 2011, especialmente aquelas que fizeram mais sucesso!
Em Fevereiro, o blog volta com novas matérias, e novas informações para que você tenha muito mais bem-estar e qualidade de vida!


CONFIRA ABAIXO O RAKING DAS 11 MELHORES MATÉRIAS POSTADAS EM 2011*
MANUAL DA VITAMINA (Outubro)
ÓLEO DE CÔCO E SEUS BENEFICIOS PARA A SAÚDE! (Novembro)
A DIETA DO HUMOR (Novembro)
CHÁ VERMELHO, BRANCO, VERDE... QUAL É A DIFERENÇA? (Maio)
DELÍCIAS DO OUTONO/INVERNO: SOPAS (Maio)
10º
11º
ADOÇANTES: O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ELES? (Abril)























*Baseado na opção “Curtir”

O blog agradece a todos que acessaram e deseja um FELIZ ANO NOVO!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DELÍCIAS DE FINAL DE ANO: PANETONE

Símbolo da ceia de Natal, o panetone é apreciado por muitos! A história sobre a criação do panetone, conta que um jovem morador da cidade de Milão no século XV, apaixona-se pela filha de um padeiro. Buscando uma maneira de surpreender o pai da moça, que não aceitava o namoro, ele se disfarça de ajudante de padeiro e cria um pão doce. O pão tornou-se destaque na padaria pelo seu tamanho incomum para a época e por apresentar, no seu ápice, a figura moldada de uma cúpula de igreja. O jovem criador desta deliciosa receita, hoje apreciada por pessoas de diversos países, atribuiu a autoria da receita a Toni, o pai da moça. O movimento da padaria cresceu significativamente e os clientes pediam pelo "pão de toni". O nome deste pão doce sofreu algumas modificações, até ser denominado como atualmente: panetone.
Hoje em dia o panetone ganhou diversas versões. O tradicional contém frutas cristalizadas tropicais, além de uva-passa e damasco, que aumentam seu valor nutricional.  O chocotone possui grande quantidade de farinha de trigo, açúcar e gordura vegetal, sendo que uma fatia de 80 gramas tem em média 300 calorias
Devido ao alto teor de gordura trans e gordura vegetal hidrogenada, que alguns panetones podem apresentar, é fundamental que seu consumo seja feito com moderação. Uma fatia pequena de um panetone tradicional contém cerca de 270 calorias, já um trufado/de chocolate pode conter 20% de calorias a mais. Assim, por ser um alimento com baixo valor nutricional, e alto valor calórico, recomenda-se que o consumo seja moderado.
Há ainda, as versões light que contém uma redução de gordura de até 50% em relação aos tradicionais, com uma redução de 25% das calorias totais. Para os diabéticos, existem as versões diet, com zero de açúcar.
Por fim, uma dica para não se privar dessa delícia neste final de ano, é não comer o panetone de barriga vazia: antes coma algum alimento, como uma fruta, por exemplo, assim você não terá vontade de comer um panetone inteiro!

Fonte: A história do Panetone: Da Itália para o mundo. Disponível em: http://gulanews.sites.uol.com.br/panetone.html

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DELÍCIAS DE FINAL DE ANO: LENTILHA


Com as festas de fim de ano chegando, neste mês de dezembro o blog terá uma série de matérias sobre alguns dos alimentos mais consumidos nessa época. Aproveite!

Alimento consumido tipicamente no ano novo, a lentilha é originária da Ásia Central, sendo considerada uma das mais antigas espécies  de leguminosas cultivadas pelo homem, consumida há cerca de 8000 anos. A palavra "lente" vem de "lentilha", devido ao formato similar entre o objeto ótico e a leguminosa. Para muitos, a lentilha é considerada um símbolo da riqueza e sinal de sorte, existindo várias simpatias que envolvem seu uso, principalmente nas festas de fim de ano.
Há diferentes tipos de lentilha disponíveis nos supermercados, que se diferenciam pela cor: lentilhas verdes, amarelas, vermelhas, castanhas, marrons e até mesmo alaranjadas. No que se refere ao valor nutricional, a lentilha é rica em vitaminas do complexo B, especialmente a B12, cálcio, ferro, cobre, potássio, vitamina C e fósforo.
Assim como o feijão, a lentilha é uma leguminosa que fornece diversos nutrientes. Uma concha média contém cerca de 116 calorias. Em relação às fibras, fundamentais ao bom funcionamento intestinal, uma concha média contém 7,9g. A lentinha ainda é riquíssima em proteínas, contendo cerca de 9g a porção; magnésio, mineral que participa da formação de ossos e dentes, do funcionamento do sistema nervoso e dos músculos, e ainda da síntese dos ácidos graxos e proteínas (43mg) e selênio, mineral com propriedades antioxidantes. A lentilha também é rica em purinas (composto cuja ingestão excessiva pode aumentar os níveis séricos de ácido úrico). E, portanto indivíduos com hiperuricemia (conhecida popularmente por gota) devem ingerir uma quantidade moderada.  
A lentilha pode ser utilizada em sopas, saladas, molhos, e cozidos em geral.  Assim, como foi visto a lentilha é riquíssima em nutrientes. Portanto, não deixe para consumir essa leguminosa apenas no fim do ano, inclua durante todo o ano em sua alimentação!

Fonte: Lentilha Disponível em: http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/site.php?secao=alimentos-L&pub=8478
Lentilha - propriedades nutricionais e medicinais. Disponível em: http://www.bancodesaude.com.br/

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

DELÍCIAS DE FINAL DE ANO: VINHO


Com as festas de fim de ano chegando, neste mês de dezembro o blog terá uma série de matérias sobre alguns dos alimentos mais consumidos nessa época. Aproveite!

 
O vinho está presente em muitas comemorações, inclusive na ceia de Natal, e não é à toa além de saboroso, diversos estudos já mostraram que essa bebida faz bem à saúde: pesquisas mostram que o consumo regular de vinho previne o surgimento de doenças cardiovasculares e inibe a agregação plaquetária.
O vinho é obtido por meio fermentação alcoólica do mosto (suco) de uva, contendo geralmente de 10 a 15 % de álcool, podendo alcançar até cerca de 20% no caso dos chamados, vinhos fortificados.
Em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), o vinho tem um potente efeito antioxidante, tendo em vista que age melhorando a função endotelial, induz a vasodilatação dos vasos arteriais e inibe a oxidação do colesterol LDL, o “colesterol ruim”. Além disso, aumenta o colesterol HDL, o “colesterol bom”. O vinho também pode ser utilizado como um fator protetor principalmente para as pessoas com idade acima de 30 anos, quando o risco de doenças cardiovasculares é maior.
As propriedades antioxidantes do vinho são atribuídas à presença dos polifenóis na casca e sementes da uva. O Resveratrol é o principal e um dos cerca de 200 polifenóis já identificados no vinho. Tem uma ação “varredora” de radicais livres 10.000 vezes superior ao Tocoferol (Vitamina E), dessa forma exercendo papel protetor contra o envelhecimento. A uva preta, principalmente a casca, tem grande concentração dessas substâncias que são, na verdade, o seu mecanismo de defesa contra as pragas, insetos e fungos. Como entram na composição do vinho, elas repassam esse benefício para o mesmo que, por sua vez, através da ação do álcool que ele contém, permitiria a conservação dos polifenóis e sua melhor absorção.
As uvas são consideradas uma das maiores fontes de compostos fenólicos, que estão presentes tanto no vinho tinto quanto no branco. Por ser a matéria-prima para a produção de vinhos e sucos, é importante conhecer os teores de compostos fenólicos das uvas, pois estes podem influenciar a qualidade dos produtos finais.
Por fim, o ideal é tomar o vinho junto às refeições. Recomenda-se o consumo de 1 a 2 taças (240 a 480ml/dia)- o que corresponde em média a 11% de teor alcoólico-, para que os seus benefícios possam ser alcançados.

Fonte: Vinho & Saúde. Disponível em  http://www.nutricaoativa.com.br/conteudo.php?id=333
Capacidade Antioxidante do Vinho. Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Dieta do Humor

O post de hoje traz uma reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo no dia 25 de outubro de 2011, sobre alimentos que estão relacionados com o humor. Confira!
PRATO FELIZ
Já que as pesquisas mostram uma relação cada vez mais estreita entre o que você come e o seu humor, visite a feira (antes da farmácia) para dar uma levantada geral na dieta e no ânimo.
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO


Seu prato dita o seu estado de espírito. Embora a ciência desconheça as causas da depressão, já se sabe que a dieta é fundamental para a saúde mental e para o bem-estar.
A explicação é simples. A estabilidade do humor é determinada pela produção, liberação e captação de neurotransmissores. "Essa produção depende de substratos da dieta", diz o psiquiatra Alexandre de Azevedo, do Hospital das Clínicas de SP.
Um dos nutrientes essenciais é o triptofano, aminoácido fundamental para a produção de serotonina, neurotransmissor ligado ao humor. Vitaminas, minerais e gorduras boas (ômega 3) ajudam sua ação. E todas essas substâncias vêm da comida.
A ação dos alimentos no cérebro é tanta que não há muita diferença entre remédio e comida, para o neurocientista Gary L. Wenk, autor de "Your Brain On Food" (como sua mente é influenciada pela comida). "Já usamos comida como medicamento ao beber café ou comer chocolate", disse ele à Folha.
Há os alimentos com ação rápida no humor (café, açúcar e álcool), os que levam dias ou semanas (aminoácidos e minerais) e os de ação lenta (como os antioxidantes), explica Wenk, que é pesquisador da Universidade Estadual Ohio (EUA).

ÚLTIMAS DESCOBERTAS
Um estudo publicado na semana passada no "Journal of Psychopharmacology" avaliou o efeito do ômega 3 em pacientes que se recuperavam de depressão.
O trabalho, feito pela Universidade Leiden, na Holanda, acompanhou 71 pessoas, que receberam suplementação de ômega 3 ou placebo por quatro semanas. Os que tomaram ômega 3 relataram melhoras no processo de tomada de decisão e do estado de tensão. "O ômega 3 mantém a função de estruturas cerebrais", diz Sandra Lopes de Souza, pesquisadora em neuropsiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco.
Outro nutriente popular em pesquisas é o ácido fólico (vitamina B9). "Anormalidades no metabolismo dessa substância estão ligadas a depressão, transtorno bipolar e esquizofrenia", afirma a neurocientista brasileira Patrícia de Souza Brocardo, pesquisadora da Universidade de Victoria, no Canadá.
Um cardápio rico em alimentos com ácido fólico, ômega 3 e demais nutrientes melhora o humor e eleva a disposição, diz Roseli Rossi, especialista em nutrição clínica funcional. "Em um mês o paciente já melhora muito."
Claro, comer coisas boas, só, não adianta. É preciso excluir as ruins e fazer o intestino funcionar bem, para absorver vitaminas e minerais.
"A falha na absorção pode prejudicar o processo", explica Sandra Souza. Gorduras e carboidratos em excesso causam "efeito rebote". "As gorduras saturadas dificultam a digestão e 'roubam' energia", diz a nutricionista Daniela Jobst.
Já carboidratos refinados (açúcar, macarrão, pão branco) dão um pico de energia seguido por queda brusca. "É melhor comer carboidratos integrais, que fornecem energia por mais tempo", diz a nutricionista Paula Gandin, da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional.

PRAZER
Apesar das listas de alimentos do humor e dos cardápios da alegria, os nutrientes não devem ser vistos isoladamente, segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio.
Para ela, o prazer ao comer também ajuda a elevar o astral. "Não comemos só o nutriente. O alimento não tem só o lado funcional, tem o lado social e psicológico." Segundo a nutricionista, não adianta comer iogurte se o cardápio não incluir algo prazeroso para você. "Comer é fonte de prazer e sociabilização. Se perco isso, ou porque não tenho tempo ou porque estou de dieta, perco algo vital."

SUPERALIMENTOS CONTRA O BAIXO-ASTRAL
·         Peixes de águas frias, como salmão e sardinha, têm ômega 3, que ajuda a manter a função do sistema nervoso central. O ideal são três porções por semana
·         Queijo tem triptofano, que ajuda a formar serotonina, principal neurotransmissor ligado ao humor. A porção ideal é uma fatia de queijo (quanto mais branco, menor o teor de gordura) ou um copo de leite
·         O chocolate preto com altos níveis de cacau é o que mais tem triptofano e teobromina, substância que estimula a liberação de endorfina, relacionada à sensação de prazer. Uma porção de 15 a 30 g (uma barra pequena) é suficiente
·         Além de triptofano, o ovo tem colina, nutriente que faz parte das vitaminas do complexo B, importantes para o bom funcionamento do sistema nervoso
·         Verduras escuras como brócolis e couve são boas fontes de ácido fólico. Também está no feijão-branco, na laranja e na soja
·         O abacate, apesar de ser rejeitado em dietas em função do alto valor calórico (96 kcal em 100 g), é fonte de gorduras boas e de magnésio, mineral que ajuda na produção de serotonina no cérebro. Use em cremes ou vitaminas
·         A banana tem o pacote completo: boas quantidades de triptofano, minerais que ajudam na ação do nutriente e carboidratos, que fornecem energia rapidamente
·         Castanha-do-pará, castanha-de-caju e outras oleaginosas são ricas em ômega 3 e minerais. A castanha-do-pará tem selênio, substância antioxidante. É calórica (643 kcal por 100 g). Duas por dia já são suficientes
·         Iogurtes probióticos ajudam no funcionamento do intestino e, consequentemente, melhoram a absorção de vitaminas e minerais que têm ação no sistema nervoso central. Para ter efeito, o consumo precisa ser diário
·         Aveia é boa fonte de carboidrato complexo (não é queimado rápido). Carboidratos mantêm o índice glicêmico, o que ajuda na produção de serotonina


Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 25 de Outubro de 2011. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq2510201105.htm

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

CARBOIDRATOS: QUEM SÃO ELES?

           Os carboidratos são nossa principal fonte de energia. Esses nutrientes servem de combustível para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Dessa forma, pessoas que não consomem esse nutriente em quantidades adequadas podem ter prejuízos no sistema nervoso central e em todo organismo, como cansaço, dificuldade de concentração, entre outros sintomas.
Presente em grande quantidade em alimentos como pães, massas e frutas, os carboidratos muitas vezes são banidos da alimentação por serem considerados vilões por aqueles que desejam emagrecer. O fato é que nem todos os carboidratos são iguais e o que irá determinar o aumento ou não de peso é o tipo escolhido e é claro, a quantidade consumida.
                Existem dois tipos de carboidratos: os simples e os complexos. Os carboidratos simples são encontrados principalmente em açúcares, mel, doces em geral, frutas e biscoitos. Esses alimentos possuem uma quantidade maior de açúcar e por isso são digeridos mais rápido, por esse motivo ao consumirmos esses alimentos não demoramos muito para sentir fome novamente.
Por terem uma quantidade maior de açúcar, os carboidratos simples devem ser evitados, tendo em vista que o açúcar em excesso é convertido em gordura corporal. Dentre suas fontes, as frutas são as mais indicadas, pois possuem vitaminas, minerais e fibras.
Os carboidratos complexos são as opções mais saudáveis. Esse tipo de carboidrato apresenta uma digestão mais lenta, e portanto possui maior poder de saciedade. Ou seja, faz com que demoremos mais para sentirmos fome. Os carboidratos complexos são encontrados nos cereais, arroz, pães e massas, principalmente na sua versão integral. Os alimentos integrais são uma excelente fonte de carboidratos complexos, pois são ricos em fibras e outras importantes vitaminas.
Assim, como foi visto nem todo carboidrato é igual. Dê preferência aos carboidratos complexos, pois eles contêm mais vitaminas e fibras. Mas, é claro que uma vez ou outra comer um doce, não fará mal nenhum. O importante é consumir esse tipo de carboidrato com moderação, especialmente se você deseja perder aqueles quilinhos a mais!


Fonte: Digestão de Carboidratos. Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/sp/fisiologia/ddc.php

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Redes de fast food investem em cardápio com opções saudáveis

O post de hoje traz uma reportagem publicada no Jornal Folha de São Paulo no dia 22 de Outubro de 2011 que fala a respeito das mudanças nos cardápios que vem ocorrendo nas redes de fast food. Confira!

Redes de fast food investem em cardápio com opções 'saudáveis'
MARCO VARELLA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As redes de fast food, principalmente o McDonald's, estão divulgando a redução dos teores de sal e gordura em seus lanches.
A mudança envolve a inclusão de saladas, sucos, legumes e frutas no cardápio. Bob's e Burger King também oferecem saladas e sanduíches menos calóricos do que as opções clássicas.
Especialistas em nutrição, no entanto, afirmam que as mudanças são tímidas.  A rede McDonald's incluiu quatro fatias de maçã como sobremesa em seu McLanche Feliz. A batata frita do lanche infantil ganhou uma versão reduzida, com menos de cem calorias, cerca de metade do que havia na porção original. É possível substituir a batata por palitinhos de cenoura e o refrigerante por suco.
Para a nutricionista Daniela Jobst, esse tipo de alteração não deve ser suficiente para mudar os hábitos dos consumidores. "Quem vai até uma rede de fast food não vai para comer frutas".
Segundo Jobst, a oferta de pedaços de maçã também não compensa ao lado de uma refeição composta por hambúrguer e fritas.  No Bob's, os lanches mais saudáveis levam pão integral e peito de peru. No Burger King, o cliente pode optar por água de coco em vez de refrigerante.
MENOS SAL
Uma das principais mudanças no conteúdo dos lanches é a redução da quantidade de sódio (componente do sal). O McDonald's reduziu em 15% o sódio de seu Big Mac. Nos nuggets de frango, o corte foi de 10%.
O Bob's afirma que está estudando reduções nessa mesma direção. Segundo o Burger King, os nuggets já tiveram o sódio reduzido. De acordo com a nutricionista, o corte do sódio é o ponto positivo das mudanças no fast food. Consumido em excesso, o sódio aumenta o risco de hipertensão, derrame, infarto e doenças renais.
O brasileiro consome 8,2 g de sal por dia (3,3 g de sódio) em média, mas as recomendações internacionais são de um máximo de 6 g (2,4 g de sódio), só uma colher de chá.
SALADA SAUDÁVEL
A opção pelas novas saladas incluídas nos cardápios pode ser uma saída para quem frequenta o fast food, mas é preciso atenção à armadilha do molho. A nova salada do McDonald's tem mais tipos de folhas e tomate. Sozinha, tem só oito calorias e 21 mg de sódio.  O molho, porém, pode mais que dobrar o número de calorias do prato. "Esses molhos também são cheios de espessantes, gorduras, conservantes, açúcar e sal", afirma Jobst.
Para Daniel Magnoni, nutrólogo do Hospital do Coração, a mudança nos cardápios pode ser um passo no combate da obesidade infantil. "Mas não adianta oferecer, é preciso educar para escolhas mais saudáveis."
Para minimizar os efeitos do fast food, ele recomenda escolher os sanduíches com mais salada, sucos em vez de refrigerantes, batata com menos sal e pão integral.





J Essas mudanças são de grande importância, porém o fato é que normalmente quem vai a uma rede de fast food, não está atrás de comida saudável. De qualquer forma, essas mudanças são necessárias. Mais importante do que isso, é que o consumidor se conscientize de que bons hábitos alimentares devem começar dentro de sua casa. Assim, se você tem uma alimentação saudável, encontra-se com peso adequado e pratica atividade física regularmente, comer em um fast food uma vez ou outra não trará perigo nenhum!


Fonte: Folha Online. Disponível em:  http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/994840-redes-de-fast-food-investem-em-cardapio-com-opcoes-saudaveis.shtml

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

OVO: MITOS E VERDADES...

Por ser um alimento barato e de fácil acesso, o ovo está presente na mesa de milhares de pessoas. Seja em preparações como bolos, tortas, pães ou mesmo cozido ou frito, o ovo está presente na nossa alimentação diariamente.
Entre os anos 80 e 90 o ovo foi considerado o grande vilão da alimentação, pois evidencias cientificas mostravam uma forte relação entre seu consumo e o aumento das chances de desenvolvimento de doenças cardíacas, sendo o aumento do colesterol a principal causa.
Atualmente existem diversos estudos epidemiológicos que buscam relacionar o surgimento de doenças cardiovasculares e o consumo do ovo. Apesar disso, esses estudos não são suficientes para avaliar os riscos e os benefícios do seu consumo. E embora o ovo apresente uma quantidade significativa de colesterol, grande parte dos estudos científicos não encontram nenhuma relação entre o seu consumo e o risco de desenvolvimento dessas doenças.
O que faz com que o ovo seja por muitas vezes tão temido, é o fato de conter cerca de 213 mg de colesterol, sendo que a recomendação de ingestão diária de colesterol é de 300mg/dia. A verdade é que, nem todo colesterol ingerido causará o entupimento das artérias, já que ele desempenha diversos papéis no nosso organismo. Além disso, estudos dietéticos demonstraram que o aumento de colesterol no sangue está muito mais relacionado ao consumo excessivo de gordura saturada e hidrogenada. Essas gorduras são consideradas as mais perigosas ao organismo (além da gordura trans), pois aumentam o LDL (colesterol ruim) e o risco de doenças cardiovasculares.
O ovo é um alimento riquíssimo em nutrientes, especialmente proteínas, contendo todos os aminoácidos essenciais (aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo). A proteína presente na clara do ovo, a ovoalbumina, contém uma grande quantidade de leucina, um aminoácido utilizado em suplementos nutricionais, que evita a perda de musculatura. Por isso o ovo pode ser um aliado para aqueles que desejam manter a aumentar a massa magra. Porém, apesar de ser rico em proteínas, comer ovos crus com intuito de aumentar a massa muscular é algo que deve ser evitado, tendo em vista que o ovo possuiu uma substância de proteção natural chamada avidina. Essa substância, diminui a absorção de algumas vitaminas do complexo B (necessárias para a reparação muscular e importantes para o metabolismo energético) e pode levar ainda à contaminação por Salmonella.
O ovo também é uma excelente fonte de vitaminas A, E e vitaminas do complexo B e de carotenóides, importantes antioxidantes que previnem o envelhecimento  precoce e uma série de doenças.
Dentro de uma alimentação saudável, o consumo de ovo pode ser de até uma unidade por dia. De qualquer forma, deve-se alternar com outras fontes importantes de proteínas como peixes, carnes e frango e atentar-se ao modo de preparo, evitando o consumo de ovo frito, o que aumenta ainda mais o teor de gorduras.  Pessoas que possuem diabetes ou outros problemas cardiovasculares, como aqueles que já sofreram infartos, devem consumir no máximo 3 ovos por semana.
Os benefícios do consumo do ovo superam seus supostos malefícios, não devendo ser excluído da dieta a não ser que haja algum problema como alergia à clara do ovo, por exemplo. Consuma-o com moderação, pois tendo uma alimentação equilibrada, rica em fibras, verduras e vegetais, pobre em gorduras, açúcares e doces e fazendo atividade física regularmente, não há o que temer!



Fonte: O ovo e a Saúde. Disponível em: http://www.portaldoagrovt.com.br/
Ovo: Comer Ou Não Comer? Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/sqv/curiosidades/occ.php
4 verdades ( e 1 mentira) sobre o ovo. Revista Viva Saúde. Disponível em: http://revistavivasaude.uol.com.br
Os Alimentos Mais Saudáveis do Mundo: Ovos. Alimentação Saudável- O seu guia de nutrição. Disponível em:  http://www.alimentacaosaudavel.org/ovos.html

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MANUAL DA VITAMINA

O post de hoje traz uma matéria sobre suplementação nutricional, publicada no Jornal Folha de São Paulo, no dia 15 de Outubro de 2011:

DA ASSOCIATED PRESS
Nesta semana, a segurança de suplementos vitamínicos foi posta em xeque, após dois importantes estudos indicarem que eles podem fazer mal à saúde.
As vitaminas têm, há muito tempo, uma "aura saudável". Muita gente acha que elas são sempre benéficas ou, no pior dos casos, apenas desnecessárias. No entanto, é preciso levar em consideração que os alimentos do dia a dia já estão turbinados com vitaminas. Até mesmo salgadinhos e refrigerantes estão sendo fortificados com nutrientes para deixá-los com um perfil mais benéfico à saúde.
Portanto, há o risco de que nós já estejamos recebendo a mais. Acrescentar, além disso, uma suplementação vitamínica pode fazer com que ultrapassemos os limites. "Nós estamos descobrindo que eles [os suplementos] não são tão inofensivos quanto a indústria nos fez pensar", disse David Schard, nutricionista do Centro para Ciência de Interesse Público.
Nesta semana, um estudo com quase 40 mil mulheres idosas encontrou um risco ligeiramente maior de morte entre as que tomavam suplementos alimentares, incluindo multivitamínicos, acido fólico e ferro.
Outra pesquisa* descobriu que homens tomando altas doses de vitamina E, por um período de cinco anos, tiveram um risco ligeiramente aumentado de desenvolver câncer de próstata. Além disso, não há evidências claras de que os multivitamínicos reduzam o risco de câncer, doenças cardíacas ou doenças crônicas.
Pesquisas que encontraram mais doenças em pessoas com pequenas quantidades de certas vitaminas podem ser enganosas: corrigir uma deficiência até que se chegue à dose diária é diferente de suplementar até ultrapassar os limites.
A melhor maneira de consumir vitaminas é consumir os alimentos onde elas já estão naturalmente presentes, diz Jody Engel, nutricionista especializada em suplementação alimentar. Schardt vai além: "É praticamente impossível ter uma overdose só com os nutrientes que estão nos alimentos". Algumas pessoas, no entanto, podem precisar de maior quantidade de certos nutrientes e, por isso, deveriam falar com seus médicos sobre os suplementos. É o caso de mullheres após a menopausa, com o cálcio e a vitamina C para proteger os ossos. Já as que estão planejando engravidar podem precisar de ácido fólico, para ajudar a prevenir defeitos nos bebês, por exemplo.
Pessoas com mais de 50 ou veganos (que não consomem nada de origem animal) também podem ter necessidade de vitamina B12. Ela está presente em alimentos derivados de animais e, depois da meia-idade, é mais difícil extraí-la da comida, diz Schardt.
Também é preciso tomar cuidado com a qualidade dos suplementos vitamínicos quando for o caso de tomá-los. Um levantamento feito nos EUA revelou que um em cada quatro deles não contém o que promete, está contaminado ou não se degrada da maneira correta.
Vale também o aviso para qualquer outra questão de saúde: consulte seu médico.



JEsse tema é de grande relevância, pois atualmente diversas pessoas fazem uso indiscriminado de suplementos vitamínicos acreditando que só terá benefícios.  Esses suplementos vitamínicos devem ser tomados apenas sob recomendação médica, em casos específicos, como gestantes e idosos, por exemplo, que necessitam de um aporte maior de determinadas vitaminas. Nada substitui os alimentos, eles contêm todas as vitaminas que você precisa!

* Suplementos de vitamina E aumentam risco de câncer de próstata. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/989232-suplementos-de-vitamina-e-aumentam-risco-de-cancer-de-prostata.shtml